quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Infraero pode gerir aeroporto

Fonte: Jornal Pioneiro: Stefan Ligocki - 23/10/2008
A Infraero pode construir e administrar o novo aeroporto regional. A informação surgiu ontem, em Brasília, em uma audiência do deputado federal Ruy Pauletti (PSDB) com o superintendente de infra-estrutura aeroportuária da Anac, Anderson Ribeiro, da qual também participaram o vice-presidente da CIC de Caxias do Sul, Nelson Sbabo, e o secretário de Transportes do município, Jorge Dutra.De acordo com Pauletti, a Infraero vai se capitalizar com a privatização dos aeroportos de Viracopos (Campinas) e Galeão (Rio) e pretende investir na construção e gestão de outros aeoportos pelo país. - Por enquanto é só uma hipótese, mas não podemos descartá-la - avalia Pauletti.Na mesma reunião, a comitiva caxiense foi informada de que, assim que o distrito de Vila Oliva for anunciado oficialmente como sede do empreendimento, prefeitura e Estado precisam conversar para definir quem fará as desapropriações de áreas.- Agora já temos um rumo. Temos de dialogar para definir as responsabilidades - diz Dutra.Enquanto prefeitura e Estado definem as responsabilidades, incluindo a criação do projeto executivo e os estudos de impacto ambiental, em Brasília os deputados Pauletti e Pepe Vargas (PT) tentarão incluir cerca de R$ 20 milhões no Orçamento federal de 2009 para o novo aeroporto, verba que se somaria aos R$ 100 milhões já aprovados no Plano Plurianual.No dia 28, Pauletti e Pepe terão nova reunião em Brasília com a presidência da Infraero para discutir a implantação do novo aeroporto. Tudo indica que o empreendimento começa, finalmente, a ganhar fôlego para se tornar realidade.
Há outra boa alternativa para captar recursos para a construção do novo aeroporto regional. Trata-se do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa), que tem pelo menos R$ 160 milhões disponíveis para a implantação de novos aeroportos pelo país. Basta que o Estado se inscreva no programa. O Estado só vai se envolver na questão do aeroporto após o anúncio oficial, pela Anac, de que a área escolhida é o distrito caxiense de Vila Oliva.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

V Comar diz que decisões sobre aeroporto é do poder público e entidades

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - 14/10/2008
Depois de apresentar os principais aspectos da atuação do V Comando Aéreo Regional como representante da Força Aérea Brasileira na Região Sul, o major-brigadeiro-do-ar Raul José Ferreira Dias falou da responsabilidade e da importância dos poderes públicos no planejamento dos aeroportos regionais. Palestrante da reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) desta segunda-feira (13), o comandante do V Comar frisou que a decisão sobre o tipo e capacidade do novo aeroporto da Serra gaúcha depende das entidades e dos governos municipal e estadual. A FAB, acrescentou, poderá apenas colaborar nos projetos de infra-estrutura aeroportuária. Para o brigadeiro Dias, a FAB não baterá o martelo sobre a localização do empreendimento. “Caberá aos senhores influenciar para que seja a melhor decisão e que ela seja boa para toda a sociedade, onde quer que seja construído o novo aeroporto”, afirmou. Ele explicou ainda que a autorização para aproveitamento do Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos (PBZPA) é de competência exclusiva do Comar, enquanto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) cuida dos interesses de transporte aéreo e o Cindacta trata das implicações nas atividades de proteção ao vôo. “Estes estudos não podem ser entregues a amadores, têm que ser feitos por profissionais”, sustentou o comandante do V Comar. Para ele, é preciso cobrar responsabilidades de quem de direito, para que um empreendimento desta natureza não sofra as restrições que o atual aeroporto de Caxias do Sul enfrenta. Citou ainda o problema envolvendo as famílias que vivem na Vila Dique, cuja ocupação impede a ampliação da pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho.
Mobilização
Sobre mobilização, o brigadeiro Dias revelou que na região da Serra, incluindo Passo Fundo, existem catalogadas no V Comar, como de interesse da segurança nacional, 33 empresas. Estas empresas, segundo ele, se concentram nas cidades de Caxias do Sul, Bom Princípio, Bento Gonçalves, Nova Hartz, Farroupilha, Passo Fundo e Veranópolis.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Vez do Estado

Agora que a Anac já comprovou que Vila Oliva é o melhor local para receber o novo aeroporto regional, é a vez de o Estado se mexer para definir o local exato do empreendimento, desenvolver o projeto executivo e viabilizar verbas junto à União para a sua construção. É válido lembrar que há pelo menos R$ 100 milhões em recursos federais já reservados no Plano Plurianual da União para o aeroporto por meio de uma emenda aprovada no ano passado pelo Congresso. Em tempo: o secretário estadual de Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade, ontem ainda não sabia das conclusões da Anac. Vai se manifestar hoje.
O deputado federal Ruy Pauletti (PSDB) marcou ontem duas audiências em Brasília para tratar da elaboração do projeto executivo do novo aeroporto regional. No dia 22, estará na superintendência de infra-estrutura da Anac. No dia 28, na Infraero. O tucano espera contar com a presença da prefeitura, da Câmara e da CIC de Caxias nos encontros. Com o projeto iniciado, Pauletti quer apresentar uma emenda para obter mais recursos ao aeroporto. Ele convidou o colega Pepe Vargas (PT) para assiná-la.
Fonte: Pioneiro

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

IMPLANTAÇÃO PODERIA ESTAR MAIS ADIANTADA.

O presidente do CIC de Bento, Ademar Petry, reconhece que liderou um movimento de empresários da região para que a Anac reavaliasse áreas para o novo aeroporto. Ele entende que é preciso obter garantias de que haverá condições logísticas para o uso do novo aeroporto por cidades próxima a Bento. Uma delas seria a duplicação da RSC-453. De acordo com o presidente da CIC de Caxias, Milton Corlatti, a duplicação da RSC-453 está garantida no Duplica RS, o ousado plano de melhorias nas estradas do governo estadual.
Um funcionário do Departamento Aeroportuário do Estado (DAP) disse ao Mirante ontem que a implantação do novo aeroporto regional poderia estar mais adiantada se não fossem os vários estudos já feitos pela Anac (três de 2004 para cá). Curiosamente, o novo estudo feito e concluído neste ano aponta a mesma coisa que os anteriores: as áreas de Mato Perso e Desvio Blauth não têm condições de sediar um aeroporto do porte que Vila Oliva receberá.
Fonte: Pioneiro

Mobilização pelo aeroporto.

Seis meses depois de técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) passarem pela Serra para fazer novas vistorias de áreas que poderiam receber o novo aeroporto regional, o órgão finalmente concluiu o estudo de viabilidade técnica. Como o Pioneiro adiantou em 25 de fevereiro deste ano, o local mais viável segundo a Anac para a implantação do aeroporto é mesmo Vila Oliva, distrito de Caxias do Sul. A novidade é que a novela do aeroporto ainda não terminou com a definição da área. A Anac informou à coluna ontem que um estudo de viabilidade econômica sobre a área de Vila Oliva foi iniciado e só deve ser concluído em dezembro. Esse novo levantamento ainda é reflexo de um documento enviado pelo CIC de Bento Gonçalves no início deste ano, que pedia à Anac a reavaliação de áreas em Mato Perso (Farroupilha) e Desvio Blauth (Garibaldi). Apesar do novo contratempo, o Mirante apurou que, assim que o segundo turno das eleições passar, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, deve anunciar oficialmente que o novo aeroporto regional vai ser erguido em Vila Oliva. Por via das dúvidas, a CIC e a prefeitura de Caxias vão entrar no circuito para garantir que o aeroporto comece a virar realidade logo. E querem contar com a ajuda de lideranças políticas e empresariais de toda a região. Ontem, o presidente da CIC de Caxias, Milton Corlatti, ligou para o presidente do CIC de Bento, Ademar Petry. - Agora é a hora de nos unirmos para não perder esse aeroporto. Se for o caso, vamos todos a Brasília - diz Corlatti.Petry se mostra receptivo:- Não vamos nos colocar contra qualquer obra pública.Ao que parece, a viabilização do novo aeroporto, a partir de agora, só depende mesmo de uma forte mobilização regional.
Fonte: Pioneiro