quarta-feira, 18 de março de 2009

Definição de local do novo aeroporto gera cobranças ao Estado

18/03/2009 N° 10376 LEGISLATIVO PIONEIRO
Presidente da Câmara, Edio Elói Frizzo (PSB) criticou disputa política sobre área.
Caxias do Sul – O presidente da Câmara de Vereadores, Edio Elói Frizzo (PSB), cobrou na sessão de ontem celeridade do governo do Estado na definição da área para a construção do novo aeroporto regional.O socialista destacou que é preciso acabar com a “chorumela” e a disputa política em torno do assunto ao defender a união da região em defesa de uma obra importante para dialogar com o futuro.– A definição por Vila Oliva já foi feita há dois anos pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Quem conhece as outras áreas cogitadas sabe que elas não têm condições, sendo Vila Oliva a melhor saída para a construção do novo aeroporto – defendeu o vereador, dizendo estar bem informado sobre o assunto.Na opinião de Frizzo, se é para construir um aeroporto na localidade de Monte Bérico (próximo a Mato Perso), em Farroupilha, com pista de 2 mil metros, é melhor investir no atual. O presidente anunciou que o Legislativo vai retomar a instalação da comissão temporária para acompanhar as discussões sobre o novo campo de aviação.– O objetivo é um aeroporto de cargas. Então, que a governadora Yeda Crusius e o secretário Daniel de Andrade (da pasta de Infraestrutura e Logística) digam que Vila Oliva é o lugar – reforçou Frizzo.O líder da bancada do PT, Marcos Daneluz, concordou que é preciso terminar com as disputas políticas e também classificou a obra como de extrema importância para o desenvolvimento da região. Em seguida, emendou:– Tem que se analisar o conjunto, porque é uma obra que vai impactar naquela região. Que a governadora venha à cidade, diga onde vai ser e decida, porque agora compete ao Estado fazer o anúncio e definir o melhor local.

domingo, 9 de novembro de 2008

Anac define área de Vila Oliva

O Gerente de Operações de Infra-estrutura Aeroportuária, Kazuhiro Uekane, informou na última quarta-feira, dia 05, em audiência em Brasília, aos deputados Ruy Pauletti (PSDB) e Pepe Vargas PT) que área de Vila Oliva foi escolhida para sediar o aeroporto regional de Caxias.
Fonte: Redação Gazeta de Caxias
Enquanto o novo aeroporto não estiver pronto, o atual continuará prestando serviços a região
Foi apresentado o projeto para o novo aeroporto da região serrana, com todos os dados técnicos levantados pelos engenheiros da ANAC. Os locais indicados para a implantação do Aeroporto eram Vila Oliva em Caxias e Mato Perso, Farroupilha.
400 hectares
O sítio de Vila Oliva foi o que apresentou as melhores condições, como área disponível de 400 hectares que possibilitará um Aeroporto com duas pistas de quatro mil metros. Vila Oliva obteve 74 pontos contra 69 de Mato Perso, na avaliação dos técnicos da Anac, que consideraram a área a mais apropriada tecnicamente, destacando o fato de não apresentar problemas de residências em suas proximidades. Agora falta o local, que faz parte inclusive do Plano Diretor de Caxias, ser escolhido e ocorrer a desapropriação dos terrenos e os recursos financeiros administrativos do Governo do Estado ou do Governo Federal.
Verba
Existe verba do Governo Federal dentro do Programa de Auxílio a Aeroportos - PRFAA no valor de R$ 160 milhões para atendimento aos novos aeroportos no país. Se for verba oriunda do PAC, o Aeroporto será administrado pela INFRAERO.
Responsabilidade
Os Deputados Ruy Pauletti (PSDB) e Pepe Vargas (PT) acenam com recursos das emendas do Orçamento Geral da União. É de responsabilidade agora das entidades representativas das comunidades da serra gaúcha se mobilizarem visando a implantação da obra. Pauletti diz que já esteve reunido com a Governadora Yeda Crusius (PSDB) que ofereceu a infra-estrutura do Estado do RS. Os técnicos da ANAC farão uma exposição à comunidade da Serra gaúcha em data a ser confirmada.
O Presidente da CIC, Milton Corlatti, saudou a escolha em Vila Oliva, dizendo que “o aeroporto regional contemplará o futuro de toda a nossa região pela importância que ele terá em termos estratégicos. Agora, me parece que não é mais o momento de se discutir qual é o melhor local, o importante, neste momento, é comemorarmos e nos unirmos, porque, finalmente, vamos ter, num futuro breve, um aeroporto em condições de prestar um serviço de primeiro mundo em termos de estrutura e agilidade”.
Terminal internacional
Corlatti diz que “quando o novo aeroporto estiver pronto os empresários de Caxias e da região notarão a facilidade de se chegar ao centro do país, e exterior, pois teremos um moderno terminal de cargas internacional, o que deverá agilizar o escoamento da produção”.
Limitação de pista
Corlatti lembra que “o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, tem limitação de pista, o que não ocorrerá no Aeroporto de Vila Oliva quando ele estiver concluído. Algumas resistências que ainda possam existir, em relação ao local em Vila Oliva, desaparecerão quando constatarem os benefícios que eles também usufruirão”.
Melhorias
Coltatti confia que agora a Prefeitura e o Governo do Estado deverão fazer a sua parte na escolha da área e na construção do aeroporto, “mas, enquanto isso, continuaremos cobrando melhorias no atual aeroporto que presta e deverá prestar grandes serviços a Caxias e região”.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Infraero pode gerir aeroporto

Fonte: Jornal Pioneiro: Stefan Ligocki - 23/10/2008
A Infraero pode construir e administrar o novo aeroporto regional. A informação surgiu ontem, em Brasília, em uma audiência do deputado federal Ruy Pauletti (PSDB) com o superintendente de infra-estrutura aeroportuária da Anac, Anderson Ribeiro, da qual também participaram o vice-presidente da CIC de Caxias do Sul, Nelson Sbabo, e o secretário de Transportes do município, Jorge Dutra.De acordo com Pauletti, a Infraero vai se capitalizar com a privatização dos aeroportos de Viracopos (Campinas) e Galeão (Rio) e pretende investir na construção e gestão de outros aeoportos pelo país. - Por enquanto é só uma hipótese, mas não podemos descartá-la - avalia Pauletti.Na mesma reunião, a comitiva caxiense foi informada de que, assim que o distrito de Vila Oliva for anunciado oficialmente como sede do empreendimento, prefeitura e Estado precisam conversar para definir quem fará as desapropriações de áreas.- Agora já temos um rumo. Temos de dialogar para definir as responsabilidades - diz Dutra.Enquanto prefeitura e Estado definem as responsabilidades, incluindo a criação do projeto executivo e os estudos de impacto ambiental, em Brasília os deputados Pauletti e Pepe Vargas (PT) tentarão incluir cerca de R$ 20 milhões no Orçamento federal de 2009 para o novo aeroporto, verba que se somaria aos R$ 100 milhões já aprovados no Plano Plurianual.No dia 28, Pauletti e Pepe terão nova reunião em Brasília com a presidência da Infraero para discutir a implantação do novo aeroporto. Tudo indica que o empreendimento começa, finalmente, a ganhar fôlego para se tornar realidade.
Há outra boa alternativa para captar recursos para a construção do novo aeroporto regional. Trata-se do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa), que tem pelo menos R$ 160 milhões disponíveis para a implantação de novos aeroportos pelo país. Basta que o Estado se inscreva no programa. O Estado só vai se envolver na questão do aeroporto após o anúncio oficial, pela Anac, de que a área escolhida é o distrito caxiense de Vila Oliva.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

V Comar diz que decisões sobre aeroporto é do poder público e entidades

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - 14/10/2008
Depois de apresentar os principais aspectos da atuação do V Comando Aéreo Regional como representante da Força Aérea Brasileira na Região Sul, o major-brigadeiro-do-ar Raul José Ferreira Dias falou da responsabilidade e da importância dos poderes públicos no planejamento dos aeroportos regionais. Palestrante da reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) desta segunda-feira (13), o comandante do V Comar frisou que a decisão sobre o tipo e capacidade do novo aeroporto da Serra gaúcha depende das entidades e dos governos municipal e estadual. A FAB, acrescentou, poderá apenas colaborar nos projetos de infra-estrutura aeroportuária. Para o brigadeiro Dias, a FAB não baterá o martelo sobre a localização do empreendimento. “Caberá aos senhores influenciar para que seja a melhor decisão e que ela seja boa para toda a sociedade, onde quer que seja construído o novo aeroporto”, afirmou. Ele explicou ainda que a autorização para aproveitamento do Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos (PBZPA) é de competência exclusiva do Comar, enquanto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) cuida dos interesses de transporte aéreo e o Cindacta trata das implicações nas atividades de proteção ao vôo. “Estes estudos não podem ser entregues a amadores, têm que ser feitos por profissionais”, sustentou o comandante do V Comar. Para ele, é preciso cobrar responsabilidades de quem de direito, para que um empreendimento desta natureza não sofra as restrições que o atual aeroporto de Caxias do Sul enfrenta. Citou ainda o problema envolvendo as famílias que vivem na Vila Dique, cuja ocupação impede a ampliação da pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho.
Mobilização
Sobre mobilização, o brigadeiro Dias revelou que na região da Serra, incluindo Passo Fundo, existem catalogadas no V Comar, como de interesse da segurança nacional, 33 empresas. Estas empresas, segundo ele, se concentram nas cidades de Caxias do Sul, Bom Princípio, Bento Gonçalves, Nova Hartz, Farroupilha, Passo Fundo e Veranópolis.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Vez do Estado

Agora que a Anac já comprovou que Vila Oliva é o melhor local para receber o novo aeroporto regional, é a vez de o Estado se mexer para definir o local exato do empreendimento, desenvolver o projeto executivo e viabilizar verbas junto à União para a sua construção. É válido lembrar que há pelo menos R$ 100 milhões em recursos federais já reservados no Plano Plurianual da União para o aeroporto por meio de uma emenda aprovada no ano passado pelo Congresso. Em tempo: o secretário estadual de Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade, ontem ainda não sabia das conclusões da Anac. Vai se manifestar hoje.
O deputado federal Ruy Pauletti (PSDB) marcou ontem duas audiências em Brasília para tratar da elaboração do projeto executivo do novo aeroporto regional. No dia 22, estará na superintendência de infra-estrutura da Anac. No dia 28, na Infraero. O tucano espera contar com a presença da prefeitura, da Câmara e da CIC de Caxias nos encontros. Com o projeto iniciado, Pauletti quer apresentar uma emenda para obter mais recursos ao aeroporto. Ele convidou o colega Pepe Vargas (PT) para assiná-la.
Fonte: Pioneiro

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

IMPLANTAÇÃO PODERIA ESTAR MAIS ADIANTADA.

O presidente do CIC de Bento, Ademar Petry, reconhece que liderou um movimento de empresários da região para que a Anac reavaliasse áreas para o novo aeroporto. Ele entende que é preciso obter garantias de que haverá condições logísticas para o uso do novo aeroporto por cidades próxima a Bento. Uma delas seria a duplicação da RSC-453. De acordo com o presidente da CIC de Caxias, Milton Corlatti, a duplicação da RSC-453 está garantida no Duplica RS, o ousado plano de melhorias nas estradas do governo estadual.
Um funcionário do Departamento Aeroportuário do Estado (DAP) disse ao Mirante ontem que a implantação do novo aeroporto regional poderia estar mais adiantada se não fossem os vários estudos já feitos pela Anac (três de 2004 para cá). Curiosamente, o novo estudo feito e concluído neste ano aponta a mesma coisa que os anteriores: as áreas de Mato Perso e Desvio Blauth não têm condições de sediar um aeroporto do porte que Vila Oliva receberá.
Fonte: Pioneiro

Mobilização pelo aeroporto.

Seis meses depois de técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) passarem pela Serra para fazer novas vistorias de áreas que poderiam receber o novo aeroporto regional, o órgão finalmente concluiu o estudo de viabilidade técnica. Como o Pioneiro adiantou em 25 de fevereiro deste ano, o local mais viável segundo a Anac para a implantação do aeroporto é mesmo Vila Oliva, distrito de Caxias do Sul. A novidade é que a novela do aeroporto ainda não terminou com a definição da área. A Anac informou à coluna ontem que um estudo de viabilidade econômica sobre a área de Vila Oliva foi iniciado e só deve ser concluído em dezembro. Esse novo levantamento ainda é reflexo de um documento enviado pelo CIC de Bento Gonçalves no início deste ano, que pedia à Anac a reavaliação de áreas em Mato Perso (Farroupilha) e Desvio Blauth (Garibaldi). Apesar do novo contratempo, o Mirante apurou que, assim que o segundo turno das eleições passar, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, deve anunciar oficialmente que o novo aeroporto regional vai ser erguido em Vila Oliva. Por via das dúvidas, a CIC e a prefeitura de Caxias vão entrar no circuito para garantir que o aeroporto comece a virar realidade logo. E querem contar com a ajuda de lideranças políticas e empresariais de toda a região. Ontem, o presidente da CIC de Caxias, Milton Corlatti, ligou para o presidente do CIC de Bento, Ademar Petry. - Agora é a hora de nos unirmos para não perder esse aeroporto. Se for o caso, vamos todos a Brasília - diz Corlatti.Petry se mostra receptivo:- Não vamos nos colocar contra qualquer obra pública.Ao que parece, a viabilização do novo aeroporto, a partir de agora, só depende mesmo de uma forte mobilização regional.
Fonte: Pioneiro

segunda-feira, 19 de maio de 2008

CAMPANHA DA CIC PELA VALORIZAÇÃO DO AEROPORTO AUMENTA MOVIMENTO DE PASSAGEIROS

Assessoria de Imprensa da CIC - 15/5/2008
A campanha lançada pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) pela valorização do Aeroporto Regional de Caxias do Sul começa a surtir os primeiros resultados. Depois do apelo aos associados da entidade para que os empresários utilizem mais o aeroporto, feito em 28 de abril, o movimento de passageiros aumentou no terminal. De acordo com o administrador do aeroporto, Gilberto Madalosso, somente nos primeiros 15 dias de maio, o movimento apresentou uma média de 375 passageiros/dia, enquanto em todo o mês de abril foram, em média, 340 passageiros/dia. "Desde que a CIC começou a campanha houve um acréscimo no volume de passageiros, e a expectativa para os próximos dias é de crescimento. Estamos muito próximos de atingir os números de quando tínhamos a TAM operando em Caxias", ressalta Madalosso. "Queremos aumentar ainda mais o movimento de passageiros em Caxias do Sul para negociar, no futuro, a operação de novas empresas aéreas na cidade", afirma o presidente da CIC, Milton Corlatti. Ele revela que além de continuar com a campanha, a CIC está empenhada e trabalhando para que a Gol destine um de seus vôos para o Aeroporto de Congonhas. Gilberto Madalosso relata que de 1º de janeiro a 23 de março, data em que a TAM interrompeu suas operações no Aeroporto Regional de Caxias do Sul, foram em média 393 passageiros/dia. Com a saída da companhia, houve uma queda de 14% no volume de embarques e desembarques, com média de 340 passageiros/dia verificada em 23 de abril. Outra comparação mostra que nos primeiros quatro meses de 2008 o total de passageiros chega a 46.245, contra 42.927 verificados no mesmo período do ano passado. A expectativa é de que este mês também apresente crescimento em relação a maio de 2007, quando foram registrados 10.800 passageiros.
Congonhas
A CIC recebeu correspondência da Gol informando que a companhia estuda a possibilidade de retomar as operações para Congonhas. A alteração foi confirmada pelo gerente de Planejamento de Linhas e Horários, Claudio Neves Borges, que afirmou que a mudança do Aeroporto de Congonhas para Guarulhos ocorreu em virtude da redução das operações impostas pela Anac. A medida atende pedido feito ao presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior, por Milton Corlatti e pelos presidentes de sindicatos para que um dos destinos dos vôos diários da companhia, de Caxias do Sul para São Paulo, seja o Aeroporto de Congonhas. Corlatti argumentou que a medida evitaria o deslocamento de passageiros pelo Aeroporto Salgado Filho, que, com isso, evitam o desembarque no Aeroporto de Guarulhos, para onde vão os dois vôos da Gol que hoje partem do Aeroporto Regional de Caxias do Sul.

domingo, 11 de maio de 2008

AEROPORTO - CIC pede vôo da Gol para Congonhas


Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - 7/5/2008

Em correspondência ao presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior, o presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), Milton Corlatti, pediu que um dos destinos dos vôos diários da companhia, de Caxias do Sul para São Paulo, seja o Aeroporto de Congonhas. Corlatti argumenta que a medida evitaria o deslocamento de passageiros pelo Aeroporto Salgado Filho, que, com isso, evitam o desembarque no Aeroporto de Guarulhos, para onde vão os dois vôos da Gol que partem do Aeroporto Regional de Caxias do Sul.

O presidente da CIC ainda informou Constantino de Oliveira Junior sobre a campanha que a entidade está fazendo para que os caxienses prestigiem o aeroporto local. Mas, segundo Corlatti, a campanha somente surtirá efeito se os usuários puderem desembarcar também em Congonhas.

Em resposta, o presidente da Gol disse que o pedido da CIC será analisado no planejamento da malha aérea de 2008.

domingo, 4 de maio de 2008

É em Vila Oliva ou em Mato Perso?

Técnicos da Anac estiveram em Caxias para fazer nova vistoria sobre os locais que se candidataram a sediar o novo aeroporto regional e também para acabar com a polêmica que divide a preferência da região.
Por João C. Garavaglia
Foto por Arquivo Gazeta de Caxias
Região precisa se unir por novo aeroporto
Região precisa se unir por novo aeroporto
Dois locais disputam o novo aeroporto, um é Vila Oliva, distrito de Caxias, e outro, a de Mato Perso, Farroupilha. Inicialmente tinha sido aprovada a área de Vila Oliva, mas a grita de empresários da região liderados por Bento Gonçalves, para que o mesmo seja construído em Mato Perso, fez com que técnicos da Anac voltassem à região para uma nova vistoria. Ainda não se tem a informação de qual é resultado da nova vistoria. Mas há quem garanta, nos bastidores, que a área de Vila Oliva deverá ser mantida e que a vinda deles foi mais para dar uma satisfação para os empresários da região de Bento, Farroupilha e Garibaldi.
Preferência
Sabe-se que os empresários de Caxias, através da CIC, apóiam a área de Vila Oliva porque além de ela ter sido apontada na primeira vistoria feita pela Anac como a melhor tecnicamente para a construção do novo aeroporto, também estaria dentro do município de Caxias e sua construção em Vila Oliva, pela sua proximidade, poderia até inviabilizar a construção do aeroporto na região das hortênsias, reivindicação de Canela e Gramado, fazendo com que o de Vila Oliva se tornasse o único em toda a a região da serra.
Discordância
Mas não é a opinião de empresários de Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Veranopólis e Farroupilha, que defendem a área de Mato Perso por entenderem que, além de estar no centro da região, é de fácil acesso, e ainda porque estaria percorrendo mais de 30 quilômetros que separam Vila Oliva de Caxias do Sul.
Razoável
Eles entendem que seria mais razoável irem a Porto Alegre, com pista dupla, do que terem que percorrer distância quase idêntica para ir a Vila Oliva, enquanto que em Mato Perso as distâncias seriam menores, inclusive para Caxias. Vila Oliva.
Contrapôs
Esta opinião liderada por Bento se contrapôs ao desejo de Caxias, notadamente da CIC que entende que Mato Perso é o local mais adequado até porque numa primeira avaliação foi o local escolhido pela Anac.
União
Porém, nas últimas horas, lideranças de Caxias e Bento começam a chegar num consenso quanto à importância do aeroporto para toda Serra, para que tudo seja encaminhado positivamente. O prefeito de Bento Gonçalves Alcides Gabrielli (PMDB) concorda que deve haver esta união dizendo que “temos que trabalhar pelo crescimento da região. Posso garantir que não há nenhum problema entre Bento e Caxias.”
Acatar
O presidente da CIC, Milton Corlatti, também acredita “que neste momento mais importante da discussão do local é a união de toda a região para que possamos ser fortes politicamente na reivindicação do novo aeroporto, garantir os recursos que possam viabilizá-lo e depois acatar a decisão que a Anac tomar quanto ao local. Corlatti destaca “que todos sabem que há dificuldades de manter as linhas aéreas no aeroporto de Caxias. Por isso precisamos nos unir”.
Fonte: Gazeta de Caxias

quinta-feira, 1 de maio de 2008

PACTO PELO AEROPORTO

Stefan Ligocki - 01/05/2008 - Foto: CLAITON STUMPF, DIVULGAÇÃO
Apesar do desconforto inicial entre lideranças empresariais e políticas de Caxias do Sul e Bento Gonçalves em função da nova vistoria promovida pela Anac na região para definição do local do novo aeroporto, o conflito entre as duas cidades não deve durar muito. Lideranças caxienses e bento-gonçalvenses entendem que, mais importante do que o local do novo aeroporto, é a viabilização do empreendimento junto à União. - Temos que trabalhar em prol da Serra, de forma racional e não emocional - defende o prefeito de Bento, Alcindo Gabrielli (PMDB), garantindo que não há problema entre os dois municípios. Na mesma linha vai o diretor de Infra-estrutura da CIC de Caxias, Gustavo Bergonsi, que acompanhou a vistoria dos técnicos da Anac à região, de segunda a quarta-feira. - Vamos deixar a Anac definir o local. Depois disso, temos de nos unir para garantir a verba ao novo aeroporto - argumenta Bergonsi. Esse pacto entre as duas cidades é louvável. Tanto Caxias quanto Bento têm direito a reivindicar garantias para o uso do novo aeroporto. Se a área escolhida for mesmo o distrito caxiense de Vila Oliva, é importante que melhorias nas estradas sejam feitas para que Bento possa usar o aeroporto. Até porque só o uso do equipamento pelo maior número de cidades da Serra é que vai assegurar a sua viabilidade.
Fonte: Jornal Pioneiro

quarta-feira, 30 de abril de 2008

NOVO ESTUDO TÉCNICO SERÁ PRODUZIDO

Caxias e Bento em Rota de Colisão
A definição do local do novo aeroporto regional fez ressurgir com força a velha rivalidade entre Caxias do Sul e Bento Gonçalves. Inconformados com a hipótese praticamente certa de que o distrito caxiense de Vila Oliva será sede do novo aeroporto, empresários de Bento entraram com um pedido no Ministério da Defesa para a reavaliação de áreas da Serra. Eles insistem que o novo aeroporto, para atender toda a região, precisa ser mais centralizado, de preferência em Mato Perso, localidade entre Caxias e Farroupilha. A solicitação acabou trazendo técnicos da Anac e do DAP à região. Desde segunda-feira, eles vistoriam possíveis locais para o aeroporto. Acompanhados de lideranças empresariais de Caxias, Bento, Farroupilha e Garibaldi, avaliaram Vila Oliva na segunda e Desvio Blauth, localidade entre Farroupilha e Garibaldi, ontem à tarde. Hoje pela manhã, estarão em Mato Perso. O Mirante apurou que um novo estudo técnico será produzido até o início de junho para definir, de uma vez por todas, onde será o novo aeroporto. O estudo será entregue para o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que deve vir à Serra em seguida anunciar a área escolhida. Nos bastidores, comenta-se que os técnicos da Anac vieram de novo à região mais para dar uma satisfação ao CIC de Bento do que para reavaliar o local do aeroporto. Mesmo assim, a visita causou desconforto em lideranças empresariais e políticas de Caxias, que achavam que esse debate estava superado. Resta saber se a Anac vai reavaliar mesmo o local.
Bento articula
O CIC de Bento Gonçalves está se esforçando para convencer a Anac de que o novo aeroporto da Serra deve ser em Mato Perso. Ontem pela manhã, dirigentes da entidade se reuniram com os técnicos da Anac que visitam a região, em Bento. O presidente do CIC, Ademar Petry, argumentou que Bento e cidades próximas serão prejudicadas se o aeroporto ficar no distrito caxiense de Vila Oliva. - Não temos estradas duplicadas até Vila Oliva. Disse a eles que, para nós, continuará sendo mais fácil ir a Porto Alegre, que é mais perto e com rodovia duplicada - relata Petry à coluna. Os técnicos João Luiz Fortes e Mauro Melo, da Superintendência de Infra-Estrutura Aeroportuária da Anac, teriam dito que o local do novo aeroporto "não faz a mínima diferença para o órgão, mas sim que um grande número de pessoas seja contemplado e que a obra seja auto-sustentável".
Fonte: Jornal Pioneiro

quarta-feira, 16 de abril de 2008

ROTA DO FUTURO

Hotéis em Gramado
Textos Halder Ramos
Sem nenhum lampejo de criatividade, procurei imaginar o Aeroporto Regional de Vila Oliva no ano de 2030. Refleti sobre os benefícios que o empreendimento trará para a região, e especialmente, para Gramado. Claro, tudo não passa de projeto. No entanto, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) garante que o local mais viável para a instalação de um aeroporto é mesmo o distrito de Caxias do Sul. Comecei escrevendo sobre criatividade porque não há como falar sobre o aeroporto sem viajar na imaginação, sem sonhar. Mesmo porque não existe nada de concreto, nem a definição exata do local do novo Aeroporto Regional. Portanto, vamos às circunstâncias que pesam em favor de Vila Oliva: com 1.313 habitantes, o distrito faz divisa com Gramado e, pasmem, faltam apenas 20 quilômetros de asfalto entre o Mato Queimado e o vilarejo.
ACESSO
Na rota do futuro, eu e o fotógrafo Sandro Seewald não fomos de conversível importado, mas de moto. No trajeto, nenhuma pompa e sim curvas e buracos em estrada de chão batido. Com suas pontes de madeira e ferro, viajamos por uma estrada que remete ao passado. Ou seja, o caminho do desenvolvimento passa pela Ponte do Raposo. Parece piada, mas não precisa muito para concluir que a proposta é viável. Basta vontade política e esforço conjunto. Sim, porque utopia é acreditar que teremos dois aeroportos: um em Vila Oliva e outro no Saiqui. Ledo engano! Se por terra a distância entre as áreas destinadas aos empreendimentos é de 72 quilômetros, imaginem a confusão aérea.
LOCALIZAÇÃO
O distrito de Vila Oliva possui localização geográfica privilegiada. Apesar das dificuldades de acesso, a área do novo aeroporto fica a 34 quilômetros de Caxias do Sul. Aliás, o terreno de 324 hectares está a seis quilômetros do centrinho do vilarejo. Para ir até a Rota do Sol, são 12 quilômetros de estrada. No entanto, o mais interessante é a proximidade com Gramado: da Igreja Matriz São Pedro até a igreja da comunidade de Vila Oliva são exatos 25,7 quilômetros. Outro aspecto interessante é o pequeno trecho que falta ser asfaltado entre as duas cidades: do Villagio até a Ponte do Raposo, que marca a divisa entre Gramado e Caxias do Sul, são dez quilômetros, ou seja, compete a Prefeitura de Gramado pavimentar o trajeto. Depois da ponte, são outros dez mil metros até o centro do distrito, que são de responsabilidade de Caxias do Sul. Não esqueçam que estamos no ano de 2030. Com tudo pavimentado, o tempo de viagem de Gramado até o aeroporto seria de no máximo 20 minutos. Dá para sonhar...

quinta-feira, 27 de março de 2008

COREDE SERRA DISCUTE LOCALIZAÇÃO DO AEROPORTO REGIONAL DA SERRA

Garibaldi/RS: No dia 26, em Garibaldi, o Conselho de Representantes do COREDE/SERRA reuniu-se em Garibaldi, no auditório da Tramontina, para discutir a localização do aeroporto regional da serra. O gerente regional da ANAC, Sr. Roberto Barbosa de Carvalho Netto, e o diretor do Departamento Aeroportuário do Estado, Sr. Sérgio Sparta, apresentaram os estudos e pareceres sobre os sítios avaliados com vista à implantação do referido aeroporto.
Na mesma oportunidade, o gerente regional do DAER, Sr. Rogério Uberti, fez breve apresentação da proposta da VIA EXPRESSA DA SERRA GAÚCHA.
Na reunião, estiveram presentes inúmeros prefeitos e vereadores da região, como de Garibaldi, Carlos Barbosa, Nova Pádua, Bento Gonçalves, Farroupilha, e um representante da Câmara de Caxias do Sul. Ficou estabelecido que, ainda em 2008, o COREDE/SERRA fará esforços para unir a região em torno do melhor local, ideal e possível, e que a nova construção possa ser alternativa ao Aeroporto Salgado Filho.


segunda-feira, 24 de março de 2008

Gol altera rota para o aeroporto de Guarulhos

Há quatro anos operando em Caxias, a partir de hoje a Gol Linhas Aéreas muda seus horários com saída do aeroporto Hugo Cantergiani. O primeiro vôo é às 10h10min e, o segundo, às 18h10min. Outra novidade é que as rotas da cidade passam a voar para o aeroporto de Guarulhos, e não mais de Congonhas, sendo que, a partir de 1º de abril, o vôo que vem para Caxias de manhã sairá do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e fará escala em Guarulhos. O diretor do aeroporto de Caxias, Gilberto Madalosso, diz que negociações tentarão ser feitas para que uma segunda companhia volte a operar na cidade para uma "saudável concorrência". Ontem à tarde, o site da Gol não oferecia opção para a compra de passagens de Caxias do Sul via Guarulhos.
Fonte: Jornal Pioneiro de 24 de março de 2008.

O último vôo da TAM em Caxias

Após 12 anos operando na cidade, companhia encerrou atividades ontem, alegando baixa ocupação das aeronaves.
A partir de hoje, apenas a Gol mantém duas opções diárias de embarques ligando Caxias a São PauloCaxias do Sul - Com 91 passageiros a bordo, a TAM decolou pela última vez do Aeroporto Regional Hugo Cantergiani às 14h do domingo de Páscoa. Após 12 anos operando em Caxias, a companhia encerrou os vôos alegando baixa ocupação das aeronaves. A queda no movimento teria se acentuado a partir de outubro de 2007, quando a Gol Linhas Aéreas colocou um segundo vôo na cidade. A decisão da TAM havia sido anunciada no final de fevereiro, mas muitos clientes, como o dentista Roberto Emílio Marinho, 36 anos, foram pegos de surpresa. - Soube há pouco da novidade e estou preocupado. Viajo a São Paulo uma vez ao mês e, só com uma empresa operando, o preço das passagens tende a subir - comenta Marinho, de Bento Gonçalves. Moradora de Osasco (SP), a jogadora de basquete Jennifer Sirtoli, 15, também está incomodada. Isso porque, além do fim dos vôos da TAM, a partir de hoje a Gol passa a operar a rota de Caxias para o aeroporto de Guarulhos e não mais Congonhas. - Vai ficar bem mais difícil visitar minha família porque de Osasco a Guarulhos levo duas horas. É muita perda de tempo. Congonhas fica a meia hora da minha casa - reclama a jogadora do Finasa Osasco. Quem precisa vir para a Serra com freqüência também desaprova as mudanças. - Ficamos sem opção de escolha em Caxias, vou passar a usar o aeroporto de Porto Alegre - protesta o diretor comercial Devanir Grava, 40, de Mirassol (SP). A TAM permanece atuando na cidade com venda de passagens aéreas para outros aeroportos e operações de cargas no Hugo Cantergiani. Do total de 37 funcionários, 21 serão demitidos até quarta-feira. Ontem, os atendentes se revezavam no balcão para atender passageiros impacientes que compraram passagens posteriores ao último vôo. As soluções vão desde transferir o cliente para um vôo da Gol até pagar táxi desde Caxias ao aeroporto de Porto Alegre. - Vagas a todos os demitidos foram oferecidas em outros aeroportos, mas a grande maioria não aceitou por causa da distância - informa José Henrique Elustrondo, gerente da TAM em Caxias. Neste ano, o movimento médio mensal no aeroporto de Caxias é de 11 mil pessoas. Nos dois primeiros meses, a Gol teve 16.279 passageiros, entre embarques e desembarques, enquanto que a TAM registrou 4.614. Em 2007, a Gol contabilizou 66.271 passageiros e a TAM, 37.229.( nadia.detoni@jornalpioneiro.com.br )
MAIS
Companhias
O Aeroporto Regional Hugo Cantergiani já teve três companhias operando. Foi entre 2004 e 2005, quando TAM, Gol e Varig ofereciam vôos. Em 2005, o aeroporto de Caxias registrou movimento histórico de 165 mil passageiros, entre embarques e desembarques. Mergulhada em uma crise, a Varig foi a primeira a sair.
Fonte: Jornal Pioneiro de 24 de março de 2008

sábado, 22 de março de 2008

A REAL NECESSIDADE DE OUTRO AEROPORTO

Preocupantes as mudanças previstas para o Aeroporto Regional de Caxias. A TAM encerra suas atividades neste domingo, e a Gol passa a operar em Guarulhos, não mais em Congonhas. Não faltam declarações de empresários de que isso dificulta muito a vida deles, já que levarão entre uma hora e uma hora e meia para chegar ao Centro de São Paulo, onde estão seus negócios. Inevitável pensar se isso não é mais um entrave na conclusão do tão sonhado novo aeroporto. Antes de investir tanto dinheiro público numa obra desse porte, é preciso saber se a oferta de vôos vai aumentar. A pista, sabe-se, poderá ser ampliada de 2 mil metros de extensão para de 3 mil a 4 mil metros, se a obra for erguida em Vila Oliva. Isso permite, por exemplo, que um cargueiro Boeing 747-300 possa operar em Caxias. Mas e os passageiros? Haverá demanda que justifique o aumento no número de vôos? Porque uma coisa é certa: sem demanda, não há vôos. Está aí a TAM indo embora por falta de passageiros. E o inverso também é válido: sem oferta de vôos, não tem demanda. Para piorar, há lideranças da região dos Vinhedos dizendo que Vila Oliva é longe e que optarão pelo Salgado Filho, na Capital, já que o tempo de deslocamento não vai mudar muito e a oferta de horários é maior, inclusive com pouso em Congonhas. É hora de ter cautela. Se o novo aeroporto continuar com apenas dois vôos por dia e somente para Guarulhos, vale discutir se esse dinheiro deve mesmo ser investido. Uma fonte da coluna pondera que, considerando a demanda, é possível ampliar o Aeroporto Hugo Cantergiani e atender bem passageiros e transporte de carga, sem necessidade de um novo terminal. Faz sentido.
Fonte: Pioneiro de 22 de março de 2008.

TAM SE DESPEDE NO DOMINGO


Neste domingo ocorre o último vôo da TAM em Caxias do Sul. A empresa anunciou a decisão no final de fevereiro. As operações comerciais e de carga da TAM permanecem na cidade. Do total de 37 funcionários, 21 foram demitidos. Lideranças da região acreditam que a empresa deixou a cidade principalmente pela baixa ocupação das aeronaves. Desde outubro de 2007, quando a Gol passou a operar um segundo vôo diário, a queda no movimento da TAM foi agravada. Além disso, o horário do vôo, no meio da tarde, era considerado inapropriado para as necessidades da região. A empresa comunicou que a mudança faz parte de uma reestruturação da sua malha aérea e da adequação das estratégias de negócios na região. Em 2007, a TAM teve 37.229 passageiros entre embarques e desembarques em Caxias. Na Gol, foram 66.271 passageiros no período.
Fonte: Pioneiro de 21 de março de 2008 - Charge: Iotti

EM BUSCA DE UMA NOVA OPÇÃO

O administrador do Aeroporto Regional, Gilberto Madalosso, conta que esteve reunido ontem com representantes da Gol, que informaram que a mudança para Guarulhos foi uma maneira de manter as duas linhas. - Acredito que, com a mudança, se perca um pouco no número de passageiros no início, mas isso é questão das pessoas se acostumarem - pondera. Ele diz que a preocupação maior é com o valor das passagens. Isso porque, com apenas uma empresa aérea operando, os passageiros acabam ficando sem opção. Porém, Madalosso entende que as lideranças da cidade já devem começar a buscar alternativas. - Tem empresas como a OceanAir e a Webjet, que operam em Porto Alegre. Uma escala em Caxias pode acontecer - avalia.
Fonte: Pioneiro de 21 de março de 2008.

MUDAM LINHAS EM CAXIAS - TAM FAZ SEU ÚLTIMO EMBARQUE DE PASSAGERIOS PARA A CIDADE NESTE DOMINGO

Com nova malha aérea, rota da Gol passa a ter como origem e destino o aeroporto de GuarulhosCaxias do Sul - A partir de segunda-feira, a malha aérea nacional passa a operar com mudanças e as novidades atingem o Aeroporto Regional de Caxias. Além do fim do transporte de passageiros pela TAM, que tem seu último vôo para a cidade neste domingo, a Gol Linhas Aéreas passa a operar a rota de Caxias para o aeroporto de Guarulhos e não mais Congonhas. Haverá mudança nos horários, mas os vôos permanecem de manhã e no fim da tarde. Outra novidade é que, a partir de 1º de abril, o vôo que vem para Caxias de manhã vai sair do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e fazer escala em Guarulhos.A mudança causou confusão entre os passageiros que tentaram comprar passagens ontem. Até o fim da tarde, o site da companhia não havia sido atualizado, sendo impossível comprar passagens para qualquer data na rota Caxias-São Paulo. Clientes que entraram em contato com a companhia recebiam a informação que somente a opção de vôo de manhã estava disponível. O administrador de empresas Jéverson Cristiano Taufer, 31 anos, que precisa viajar a trabalho no próximo dia 27, passou boa parte da tarde tentando comprar uma passagem.- Tentei pelo site, entrei em contato com a Gol por telefone, aí me falaram das mudanças, mas só tinha o vôo de manhã. De três opções (de vôos) que tínhamos, será que vamos ficar com uma só? Liguei para a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para saber o que eram essas mudanças e me disseram para abrir um chamado na ouvidoria por e-mail - desabafa. Taufer argumenta ainda que, para pessoas que viajam seguidamente a São Paulo, os vôos para Congonhas são muito mais convenientes, porque as grandes empresas que são visitadas lá tem escritórios no centro da cidade. - Se puder, vou optar por viajar por Porto Alegre - resume.A discussão sobre os vôos que saem de Caxias irem para Congonhas ou Guarulhos não é nova. O empresariado defende que se perde muito tempo para chegar ao destino quando os vôos não chegam no centro de São Paulo. - (Em Guarulhos) dificulta um pouco. É o que falamos outras vezes. Para chegar ao centro, demora entre uma hora e uma hora e meia - lamenta o presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul, Milton Corlatti.
NOVOS HORÁRIOS
A partir de segunda-feira, a Gol passa a operar os seguintes horários, diariamente:
Manhã
Saída de Guarulhos............. 8h
Chegada em Caxias............. 9h40min
Saída de Caxias................... 10h10min
Chegada em Guarulhos.......11h50min
Tarde
Saída de Guarulhos..............16h
Chegada em Caxias............. 17h40min
Saída de Caxias................... 18h10min
Chegada em Guarulhos....... 19h50min
Movimento
Nos dois primeiros meses deste ano, A Gol teve 16.279 passageiros em Caxias, entre embarques e desembarques e a TAM teve 4.614.
Fonte: Pioneiro de 21 de março de 2008. Foto: Juan Barbosa

sábado, 8 de março de 2008

PÁ DE CAL - MOBILIZAÇÃO

Stefan Ligocki - 08/03/2008
Pá de cal
Além do anúncio de que o aeroporto regional de Caxias do Sul vai ganhar mais 90 dias para instalar equipamentos necessários para seguir operando normalmente, algo mais chamou a atenção na participação de representantes do DAP na sessão da Câmara de Vereadores, na quinta-feira. O diretor do DAP, Sérgio Sparta, e o engenheiro Fernando Bizarro praticamente botaram uma pá de cal no debate em torno do melhor local para receber o novo aeroporto. - Não tem mais o que discutir, sob o risco de perdermos o aeroporto. Não haverá desenvolvimento econômico na Serra se não tivermos um aeroporto de grande porte - afirmou Bizarro. Nos bastidores, comenta-se que um novo estudo da Anac, a ser divulgado em breve, confirma o distrito de Vila Oliva, em Caxias, como a área a receber o novo aeroporto regional. A vinda do ministro da Defesa, Nelson Jobim, em uma audiência pública sobre o assunto, deve ocorrer na primeira quinzena de abril ou de maio. Jobim virá apenas para sacramentar o que já está definido tecnicamente. Mesmo que a área já esteja definida, é importante a realização da audiência pública com Jobim para logo para que fique bem claro o critério de escolha de Vila Oliva. Caso contrário, as especulações continuarão alimentando um debate que só divide os municípios da Serra. E tudo o que não é preciso neste momento é desunião. - Temos de nos unir para viabilizar esse aeroporto - defende o presidente da CIC de Caxias, Milton Corlatti.
Mobilização...
Representantes de entidades empresariais e lideranças políticas de Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Veranópolis e Guaporé já repassaram à Anac um abaixo-assinado que pede a reavaliação da área de Mato Perso, entre Caxias e Farroupilha, para receber o novo aeroporto. Segundo o presidente do Centro de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Bento, Ademar Petry, o documento tem mais de 20 assinaturas de empresários, prefeitos e vereadores da região.
...e aceitação
Apesar da mobilização, os representantes de cidades da região de Bento já admitem aceitar que o distrito caxiense de Vila Oliva receba o novo aeroporto. No entanto, reclamam que ainda não tiveram a chance de opinar. - Respeitaremos as questões técnicas, mas queremos ter acesso às informações e discutir - afirma Ademar Petry, acrescentando que se Vila Oliva for a área escolhida, é possível que o empresariado de Bento siga usando o aeroporto de Porto Alegre para escoar produtos.
Fonte: Jornal Pioneiro de 08 de março de 2008.

sexta-feira, 7 de março de 2008

ANAC amplia o prazo em mais 90 dias para que o aeroporto de Caxias cumpra normas técnicas

O anúncio foi feito pelo Diretor do Departamento Aeroportuário do Estado, Sérgio Sparta, aos Vereadores caxienses.
Na Sessão Ordinária desta quinta-feira (06), a convite da Câmara Municipal, em parceria com a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul, o Diretor do Departamento Aeroportuário do Rio Grande do Sul Sérgio Sparta e o Engenheiro Fernando Bizarro esclareceram dúvidas dos parlamentares e empresários caxienses sobre a situação do Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, e a viabilidade da construção de um novo aeroporto na região. Além dos Vereadores participaram desta reunião o Secretário Municipal de Transportes e Mobilidade Urbana, Jorge Dutra, o diretor do Aeroporto, Gilberto Madalosso, o presidente da CIC, Milton Corlatti e os empresários Nelson Sbabo e Plínio Mioranza.
O Presidente da Câmara, Elói Frizzo/PSB, esclareceu que o convite ao Diretor do Departamento Aeroportuário do Estado foi feito buscando esclarecer a possibilidade da proibição da venda de passagens aéreas no Aeroporto Regional em função do descumprimento de normas técnicas.
O diretor da CIC, Nelson Sbabo, foi o segundo a se pronunciar e salientou os problemas do Aeroporto Hugo Cantergiani: “A sala de embarque é muito pequena e os aparelhos que estão sendo exigidos agora pela ANAC já encontramos em todos os aeroportos do país. Porque nós temos que esperar tanto tempo?”.
O Secretário Municipal de Transportes e Mobilidade Urbana, Jorge Dutra, destacou que a administração municipal está sempre empenhando esforços para atender as demandas em parceria com o Departamento Aeroportuário do Estado.
Os questionamentos ao Diretor do DAP/RS, foram elaborados pelos Vereadores: Francisco Spiandorello/PSDB, Zoraido Silva/PTB, Alfredo Tatto/PT, Deoclecio da Silva/PMDB, Vinicius De Tomasi Ribeiro/PDT e Getulio Demori/PP. Eles formularam perguntas com relação a instalação dos aparelhos de raio x de bagagens e passageiros e o prazo da ANAC para a instalação dos mesmos; o tamanho das salas de embarque e desembarque e possíveis reformas; com relação ao horário do tráfego aéreo; sobre o sistema de segurança e de controle de incêndios; a arrecadação com as taxas de embarque; a responsabilidade das companhias aéreas e a construção do novo aeroporto regional.
Sparta respondeu que a ANAC ampliou em 90 dias o prazo, que era de 15 de março, para que o Aeroporto Hugo Cantergiani se adapte as normas técnicas, e que como já existe o aparelho de raio x com detector de metais para a revista de passageiros, falta treinar pessoas para operá-los ou terceirizar este serviço. “A ampliação das salas de embarque e desembarque foi um pedido feito pelos empresários ainda no ano passado, mas não haviam recursos. Fizemos uma previsão orçamentária para este ano e agora vamos lançar o edital para que as empresas apresentem projetos da obra de ampliação em 400 metros quadrados o que duplicará o terminal. Será investido um milhão de reais nas reformas. Se hoje temos um número de 170 mil passageiros por ano poderemos atender de 300 a 350 passageiros/ano”, anunciou o diretor do DAP/RS.
Sobre a suspensão de vôos e os horários de tráfego aéreo, Sparta disse que tinha a informação de que os horários já haviam sido ampliados, mas constatou que na prática isto não acontece. “Já a falta de regularidade nos vôos, nós não podemos impôr que as companhias mantenha os horários se as mesmas operarem com prejuízo. É preciso criar uma cultura do transporte aéreo, mas isso cabe as empresas. E a falta de regularidade nos vôos faz com que as pessoas não criem o hábito de voar”.
Com relação as obras do novo aeroporto regional, Sparta lembrou que foram feitos inúmeros estudos técnicos de viabilidade para escolher o local mais adequado e afirmou: “Na avaliação do Departamento Aeroportuário do Estado só existe um lugar na região onde o novo aeroporto pode ser instalado e este local é Vila Oliva”.
O engenheiro Fernando Bizarro reforçou a afirmação do colega do DAP/RS apresentando informações técnicas elaboradas por especialistas em aviação e controle de tráfego aéreo, e destacou: “Não tem mais o que discutir quanto a localização do novo aeroporto sob o risco de perdermos o aeroporto. E não perderá só Caxias e a Serra, perderá todo o Estado. Não haverá desenvolvimento econômico na região nordeste condizente se não tivermos um aeroporto de grande porte”. Ele destacou ainda, que essa obra pode levar até 10 anos e que devem ser empregados cem milhões de reais para construir um aeroporto moderno com pista de 4 mil metros, mais mil metros no início e no final de pistas. Bizarro reiterou que o novo aeroporto está sendo projetado para possibilitar o pouso e decolagem de grande aeronaves, com vôos internacionais e um terminal de cargas para atender as indústrias regionais.
O presidente da CIC, Milton Corlatti, ponderou: “É uma necessidade da nossa região discutir o novo aeroporto, mas a decisão já foi tomada tecnicamente. Agora fazemos um apelo para buscar de fato a implantação, viabilizando a construção deste aeroporto regional. Não podemos perder tempo discutindo. Não importa o lugar, precisamos é de aeroporto”.
O Presidente da Câmara agradeceu as presenças do diretor e engenheiro do DAP/RS, Sérgio Sparta e Fernando Bizarro, e disse que os parlamentares e empresários caxienses se sentiam satisfeitos com as informações recebidas.

Estado pede tempo para adequações - Aeroporto regional pode ser interditado por falta de segurança.

JORNAL PIONEIRO, 7 DE MARÇO DE 2008 - JOÃO HENRIQUE MACHADO - Foto de Jeferson Botega.
Termina em 15 de março prazo para a instalação de raio-x para bagagens e detectores de metais.
Caxias do Sul - O Aeroporto Regional Hugo Cantergiani pode ser proibido de vender passagens caso não instale equipamentos de raio-x para bagagens, portais com detectores de metal e contrate agentes de segurança especializados. A ameaça é da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em janeiro, o órgão determinou prazo até o dia 15 de março para a adequação. Ontem, o diretor do Departamento Aeroportuário do Estado (DAP), coronel Sérgio Fett Sparta de Souza, esteve na Câmara de Vereadores e anunciou que o prazo teria sido estendido por mais 90 dias. Até a noite, a Anac não confirmou a informação. De acordo com o diretor do DAP, o prazo de 60 dias que a Anac deu em janeiro não é suficiente para tramitar um processo de licitação para a compra dos equipamentos que, segundo ele, custam cerca de R$ 150 mil. Também não haveria tempo suficiente de preparar servidores para operá-los. Ele também descartou a contratação emergencial de empresa homologada pela Anac para o serviço.
- O Estado não tem condições financeiras de comprar esse material nem de contratar serviços especializados. Pedimos prazo e conseguimos mais 90 dias para adequarmos o aeroporto - explicou Souza. No início da noite de ontem, saindo de uma reunião da diretoria em Brasília, o gerente regional da Anac para a Região Sul, Roberto Carvalho Netto, não confirmou a ampliação do prazo. Ainda assim, depois de consultar por telefone seus assessores em Porto Alegre, ele não descartou a possibilidade de isso ter ocorrido:
- Quem cuida diretamente desses casos é a superintendência de infra-estrutura da Anac, que fica no Rio de Janeiro. Não tenho como checar isso nesse horário, mas eles podem ter dado mais tempo para o DAP. O que posso dizer é que nenhum documento chegou para a regional. Não é de praxe eles não nos comunicarem, mas pode ter acontecido. Quanto à possibilidade de interdição parcial do Hugo Cantergiani, o gerente regional da Anac foi brando.
- Os aparelhos são uma exigência internacional, mas o Brasil não é um país que ofereça riscos de segurança. Ainda assim, não podemos abrir exceções para não perder certos privilégios internacionais em assuntos de aviação - afirmou. De acordo com o administrador do aeroporto, Gilberto Madalosso, a Comissão de Segurança do Hugo Cantergiani, do qual ele também é presidente, debateu a instalação dos aparelhos solicitados em pelo menos 11 reuniões desde 2005. Ele relata que diversas vezes pediu a aquisição dos equipamentos para o DAP.
- Até poderemos receber passageiros que pousam aqui, pois eles e suas bagagens já teriam sido vistoriados no aeroporto de origem. Mas duvido que isso ocorra, pois as companhias aéreas não trariam gente para cá para voltar com a aeronave vazia - comentou Madalosso. Segundo o administrador, a possível sanção da Anac não afetaria vôos de aeronaves particulares nem aviões de carga. ( joão.machado@jornalpioneiro.com.br )
Mais
Investimento
Ontem à tarde, na Câmara de Vereadores, o diretor do DAP, coronel Sérgio Fett Sparta de Souza, confirmou o investimento de R$ 1 milhão para a ampliação e reforma do Aeroporto Regional de Caxias. Não há prazo para as obras começarem.

quinta-feira, 6 de março de 2008

O DAP RESPONDE

O diretor do Departamento Aeroportuário do Estado (DAP), Sérgio Sparta, participará da sessão ordinária de hoje, às 17h, na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul. Sparta foi convidado pela Mesa Diretora da Casa para falar sobre o que órgão está fazendo para atender as melhorias solicitadas pela Anac para evitar o fechamento do Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, em Caxias. Se até o dia 15 o Estado não instalar um aparelho de raio-x e um detector de metais, além de designar um funcionário para operá-los, o aeroporto não poderá mais vender passagens. Sparta já pediu à Anac um prazo até o fim do ano e ainda aguarda uma resposta.
- Vou ligar amanhã (hoje) de manhã para a Anac e posso ter novidades para dar aos vereadores - antecipa.
Fonte: Jornal Pioneiro

quarta-feira, 5 de março de 2008

COBRANÇA

Em discurso feito ontem, na Câmara Federal, o deputado Ruy Pauletti (PSDB) criticou a decisão da TAM de cancelar seus vôos em Caxias do Sul a partir do dia 23. Pauletti também cobrou um posicionamento da Anac e do Ministério da Defesa em relação ao tema, lembrando que o ministro Nelson Jobim ficou de vir a Caxias no dia 22 de fevereiro e não veio. Na sessão de ontem da Câmara caxiense, os vereadores aprovaram moção de apoio à permanência das operações da TAM em Caxias.

Fonte do Texto: Jornal Pioneiro

domingo, 2 de março de 2008

NOTÍCIA DE 07 DE NOVEMBRO DE 2007 - FALTA DE SEGURANÇA EM AEROPPORTO DE CAXIAS DO SUL RESTRINGE VÔOS

SIMONE IGLESIAS da Agência Folha, em Porto Alegre
A falta de um caminhão de combate a incêndio no aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul (150 km de Porto Alegre), fez com que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) rebaixasse o seu nível de segurança, na quarta-feira.
Com isso, a Gol e a TAM, as duas companhias aéreas que operam no aeroporto, suspenderam provisoriamente os vôos para a cidade.
Na quarta-feira (7) à noite, duas aeronaves da Gol foram desviadas de Caxias do Sul para Porto Alegre. O procedimento se repetiu ontem pela Gol e pela TAM, que também transferiu os pousos e decolagens de Caxias do Sul para Porto Alegre.
Desde dezembro de 2002, um caminhão de combate a incêndio está em uma oficina, numa cidade vizinha a Caxias do Sul, para ser consertado. Ele tombou na pista por problemas mecânicos.
Naquela época, segundo o diretor regional da Anac, Roberto de Carvalho Neto, o aeroporto já havia sido notificado. "Parecia um problema provisório, pois o caminhão estava numa oficina. Mas na semana passada fizemos uma vistoria e detectamos que ainda não havia sido solucionado. Então, rebaixamos o nível", disse.
Neto afirmou que, no momento em que há rebaixamento de categoria (no caso de Caxias do Sul ocorreu rebaixamento do nível 5 para 3), é emitida uma notam (notice to airmen, em inglês, ou aviso aos navegantes, em português) aos pilotos e às companhias, que decidem se mantêm pousos e decolagens.
O Departamento Aeroportuário do Estado, responsável pelo aeroporto de Caxias do Sul, disse que resolverá o conserto do caminhão "o mais rápido possível" para que o local volte a operar normalmente.
O diretor do departamento, Sérgio Sparta, afirmou que a demora no conserto ocorreu porque as peças são importadas e também porque foi aberta uma sindicância para apurar os motivos do acidente.
Pelo aeroporto passam cerca de 360 passageiros por dia, com três chegadas e três partidas para São Paulo.

sábado, 1 de março de 2008

CAXIAS SEM VÔO DA TAM

Escrito por José Luis Bonamigo - 1-Mar-2008
Com plano de reestruturação, companhia abandona a rota entre a cidade e São Paulo a partir de 23 de março. Dos 37 funcionários, 21 serão demitidos. Operações comerciais e de cargas permanecem. A partir deste mês, Caxias terá só uma empresa aérea operando no aeroporto regional, a Gol. No dia 23 de março, a TAM deixa de operar o transporte de passageiros na cidade. Serão mantidas as atividades comerciais e de carga, e 21 dos 37 funcionários na cidade devem ser demitidos, segundo o representante da empresa na região Nordeste do Estado, Henrique Elustondo. O Departamento Aeroportuário do Estado ainda não foi comunicado oficialmente pela companhia, mas recebeu informações da administração do Aeroporto Regional de Caxias do Sul. O administrador do aeroporto, Gilberto Madalosso, acredita que a decisão da TAM seja conseqüência de uma queda considerável no movimento de passageiros, especialmente depois de outubro, quando a Gol Linhas Aéreas passou a operar um segundo vôo na cidade.
- O vôo (da TAM) vai para Guarulhos e o da Gol para Congonhas. A gente conversa com os passageiros e eles dizem que isso também pesa - argumenta Madalosso.
- Nós sabemos que a TAM está passando por uma reestruturação de marca, de frota. Espero que seja temporário, já que a TAM não tem por que deixar o mercado de Caxias, que tem tendência de crescimento e não de retração - complementa o secretário municipal de Transportes, Jorge Dutra.
Apesar de não haver um comunicado oficial, o presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias, Milton Corlatti, explica que tomou conhecimento da decisão por meio da própria empresa. Na ocasião, também foi informado sobre a entrada em aviso prévio dos funcionários da companhia que atuam no aeroporto da cidade. Corlatti diz que foi surpreendido com a notícia e que tentará, junto com as entidades empresariais caxienses, reverter a decisão. A CIC encaminhará uma carta na próxima semana ao presidente da TAM, Davis Barioni Neto, sugerindo a alteração do horário e destino de operação na cidade. O dirigente explica que também está conversando com a prefeitura e políticos caxienses para dar suporte à pressão junto à companhia a fim de tentar mantê-la na cidade. Corlatti ressaltou ainda que há demanda para operação de outras companhias, tanto que a região estuda a construção do aeroporto regional.- Como vamos pleitear um aeroporto regional com uma companhia apenas? A demanda existe e a TAM tem que repensar o horário que pratica e também o fato de chegar em Guarulhos - acrescenta. Por nota oficial, a direção da empresa informou que a mudança faz parte de uma reestruturação da sua malha aérea e que está adequando sua estratégia de negócios na região.
Recorde ameaçado
O administrador do Aeroporto Regional, Gilberto Madalosso, conta que a expectativa é que em março, mês de maior movimento, fosse atingido o número de 15 mil passageiros. Com a interrupção das operações da TAM, ele não sabe se isso vai ocorrer.
HORÁRIOS
Confira os horários operados pelas companhias na rota Caxias-São Paulo:
Gol - manhã (vôos diários)
Saída de Congonhas - 8h10min
Chegada em Caxias - 9h40min
Saída de Caxias - 10h05min
Chegada em Congonhas - 11h35min
Gol - tarde (vôos diários)
Saída de Congonhas - 15h40min
Chegada em Caxias - 17h10min
Saída de Caxias - 17h35minh
Chegada em Congonhas - 19h05min
TAM (vôos de domingo a sexta-feira)
Saída de Guarulhos - 11h50min
Chegada em Caxias - 13h20min
Saída de Caxias - 14h
Chegada em Guarulhos - 15h30min

AEROPORTO HUGO CANTERGIANI DE CAXIAS DO SUL - ALTOS E BAIXOS

Silvana Toazza - 01/03/2008 - Jornal Pioneiro
Primeiro foi a Varig, depois a NHT e a BRA. Agora a TAM deixa de voar em Caxias do Sul. Se empresários do setor dizem que há demanda de passageiros, o que está acontecendo? Um palpite é a falta de visão das empresas. A explicação vem nos números. Em fevereiro, a TAM transportou 2,3 mil passageiros no Aeroporto Regional, com um vôo diário à tarde, uma queda de 14,18% sobre igual mês de 2007. A Gol, que inteligentemente colocou um vôo no horário da manhã, além do oferecido à tarde, registrou 7,9 mil passageiros no mesmo mês, 44,9% mais do que em fevereiro do ano passado. Outro fato que chama a atenção é que as agências de viagens da cidade nem foram consultadas, revela o presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias, Milton Corlatti, também diretor da Milletour. O setor, os funcionários - e toda a cidade - foram surpreendidos.Curiosamente, há 10 dias a TAM anuniciou a reformulação de sua marca. Fez até nova campanha publicária, para melhorar a imagem, prejudicada após o acidente do ano passado. O ruim disso tudo é que os caxienses, que já estavam sob um duopólio de mercado, agora terão apenas uma opção para voar.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

AJUDA AO AEROPORTO

O deputado federal caxiense Pepe Vargas (PT) solicitou na terça-feira ao chefe da Casa Civil do governo estadual, Cézar Busatto (PPS), que dispense a licitação e adquira em caráter de urgência o aparelho de raio-x que a Anac está exigindo do Aeroporto Regional de Caxias do Sul. Caso o aparelho não seja instalado até o dia 15 de março, a Anac vai determinar a proibição de decolagens. O alerta foi feito pelo órgão no dia 15 de janeiro. Pepe também pediu ao secretário estadual de Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade, que inclua o aeroporto no Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa).
Fonte: JORNAL PIONEIRO DE 28 DE FEVEREIRO DE 2008

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

CARTAS PIONEIRO DE 27 DE FEVEREIRO DE 2008

Aeroporto
Contradizendo a declaração do engenheiro Fernando Bizarro (edição de segunda-feira), o local sugerido para a construção do novo aeroporto regional, em Vila Oliva, abriga um dos últimos exemplares de mata nativa dos campos de cima da serra, com vestígios indígenas, e pertencente à bacia de captação do Rio Guaíba. O local também abriga uma das maiores áreas produtoras de maçã do Estado, responsável por 400 empregos diretos e com reflexos na economia local.
Nelson Balardin - Caxias do Sul

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

NOVO AEROPORTO DE CAXIAS - Por MANSUETO DE CASTRO SERAFINI FILHO (Ex-Prefeito de Caxias do Sul) - NOV 2007

Onde deve ser localizado o novo aeroporto de Caxias? Em Vila Oliva? Entre Caxias e Bento Gonçalves? É um assunto que está provocando intensos debates entre os que defendem uma ou outra localização. Hoje vou pedir licença aos meus poucos leitores para entrar no debate. Vou sugerir estudos para outra localização para o aeroporto. Mais próxima de Caxias. Mais próxima de Bento Gonçalves, de Farroupilha, de Flores da Cunha, de Antônio Prado e outras cidades da região. É uma idéia antiga. Data de 1981 e 1982. De 25 anos atrás. Naquela época já se falava em uma nova localização para o aeroporto. Dizia-se, como se pode repetir hoje, que o atual aeroporto está mal localizado. Está numa zona densamente povoada, o que provoca seguidas e perigosas travessias de sua pista por moradores vizinhos, principalmente crianças. Isto sem falar que a localização atual está sujeita a freqüentes neblinas, fato que obriga as aeronaves transferirem os seus pousos para o Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre. Muitos afirmam que a área do aeroporto é a primeira na zona urbana de Caxias a ser coberta por neblina. Várias vezes, nós próprios constatamos que aquela área era coberta por intensa neblina e o restante da cidade não. Em face desta realidade, em nosso primeiro mandato como prefeito, (1977/1982), baseado em estudos preliminares, optamos por estudar a transferência do aeroporto para a localidade de S. Gotardo, no vizinho município de Flores da Cunha. Um local bem próximo de Caxias e da grande maioria dos municípios da região. Mais perto do que Vila Oliva. E com acesso já pavimentado (Estrada Caxias/Flores da Cunha). Nossa idéia era lotear a área do atual aeroporto e, com os recursos obtidos, construir um dos mais modernos aeroportos do país. E, o que era importante, sem gastar um centavo dos recursos orçamentários do Município. Ao contrário, segundo levantamentos feitos na época, sobraria dinheiro para outros empreendimentos municipais. A desapropriação da área em S. Gotardo ficaria ao encargo do Município de Flores da Cunha. Para tanto, já havíamos mantido contatos com o então dinâmico prefeito florense, Cláudio Bedin, que via com simpatia a idéia. Pretendíamos, com a colaboração do então Ministério da Aeronáutica, realizar estudos sobre a viabilidade técnica e econômica do empreendimento. Entretanto, a idéia da transferência provocou reações em alguns setores da comunidade. Lideranças locais, que tinham grande influência junto às autoridades federais e estaduais, passaram a tripudiar a iniciativa. A campanha contra o novo aeroporto foi intensa. Os argumentos eram de que S.Gotardo não ficava no Município de Caxias. Que o local era distante da cidade, etc. Argumentos falhos e sem sentido. Isto porque aeroportos de várias cidades importantes do país ficam localizados em outros municípios. Como exemplos podemos citar o Aeroporto de Curitiba, que fica no município de S. José dos Pinhais e o Aeroporto Internacional de S.Paulo, que fica na cidade de Guarulhos. Já a distância entre Caxias e S.Gotardo é de pouco mais de que 10 km. As autoridades federais, que viam inicialmente a idéia com bons olhos, retiraram misteriosamente o seu apoio. E, assim, a idéia ficou inviabilizada. Forças políticas locais, mais uma vez, por ciúmes ou outras razões, agiram contra os interesses de Caxias do Sul. Pouco depois terminou a nossa gestão como prefeito. Assumiu uma nova administração, que não mostrou interesse pela idéia. Ao contrário, defendeu melhorias no atual aeroporto. Melhorias que foram realizadas, em parceria com o Governo do Estado, em várias administrações que se seguiram, inclusive na nossa segunda gestão como prefeito, (1989/1992). O Aeroporto ganhou algumas melhorias, tais como equipamentos para a segurança dos vôos, ampliação do Terminal de Passageiros, Estação de Bombeiros, etc. Atualmente, mesmo com todas as suas deficiências, o Aeroporto Regional de Caxias do Sul é o mais movimentado do interior do Estado. Tem várias linhas regulares para São Paulo. Mas hoje, como ontem, já se chegou à conclusão de que Caxias necessita de um novo aeroporto. Melhor localizado. Livre dos freqüentes “fechamentos” em virtude da neblina. E nós continuamos entendendo que a melhor localização seria a área de São Gotardo. Não somos técnicos no assunto e, em função disto, gostaríamos de ouvir autoridades sobre a viabilidade técnica do local aqui sugerido. Enfim, aqui fica, mais uma vez, a sugestão para ser analisada e discutida com a comunidade. Mas sem o injustificado bairrismo de alguns caxienses...
Fonte: Gazeta de Caxias - nov.2007

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

BAIRRISMO PREJUDICIAL

Apesar das sinalizações de órgãos federais, como a Anac, de que o novo aeroporto regional será mesmo em Vila Oliva, distrito de Caxias do Sul, por conta de fatores técnicos, a definição do local é motivo de discórdia na Serra. Em Bento Gonçalves, cresce o movimento contrário à instalação do aeroporto em Vila Oliva. Um documento nessa direção foi elaborado pelo empresariado local e circula com rapidez por cidades vizinhas, como Farroupilha e Garibaldi. A intenção é fazer com que esse documento chegue às mãos do ministro da Defesa, Nelson Jobim, quando ele vier à região debater o assunto, em março ou abril. Lideranças políticas e empresarias desses municípios entendem que o melhor local para a instalação do novo aeroporto é a localidade de Mato Perso, entre Farroupilha e Flores da Cunha. Em Canela, também há políticos gritando contra o aeroporto em Vila Oliva. Querem o equipamento na região das Hortênsias. Na semana passada, o local do novo aeroporto também foi tema de debates na Câmara de Caxias do Sul. Vários parlamentares ressaltaram a necessidade de que a questão seja resolvida por meio de um parecer técnico, sem bairrismos. Como será impossível agradar a todos, a viabilidade técnica precisa ser o fator principal para definir o local do novo aeroporto. Se o bairrismo imperar, a região corre o risco de perder um investimento de R$ 100 milhões já previsto pela União. Se isso ocorrer, toda a região perderá.
Fonte: JORNAL PIONEIRO DE 25 DE FEVEREIRO DE 2008

ÁREA É VILA OLIVA

A melhoria do transporte aéreo de passageiros e de cargas da Serra vive um momento de dualidade. Embora o governo federal tenha R$ 100 milhões em seu orçamento para investir em um novo terminal, entre as lideranças da região não há consenso sobre a localização do novo aeroporto. À parte os interesses de um e outro município, recentes estudos técnicos do Departamento Aeroportuário do Estado (DAP), da Anac e do Cindacta II apontam que a área ideal é a de Vila Oliva, no interior de Caxias do Sul.
NÁDIA DE TONI
Caxias do Sul - Há quase duas décadas, a construção de um novo aeroporto na Serra não consegue decolar. O principal entrave é quanto à área que receberia o terminal, destinado a atender passageiros de rotas domésticas e internacionais e realizar transporte de cargas em grande escala. As cidades de Canela, Caxias do Sul e Farroupilha brigam para sediar a obra, tanto que se chegou a cogitar que dois aeroportos seriam erguidos: um na Fazenda do Ipê, voltado à demanda de turistas da Região das Hortênsias, e outro em Vila Oliva, distrito de Caxias, para atender mais ao pólo industrial. Se esse sonho de políticos e empresários fosse possível, a Serra galgaria uma posição mais que privilegiada, com novos aeroportos a apenas 20 quilômetros de distância em linha reta. Entretanto, esse desejo, que custaria pelo menos R$ 120 milhões, não deve se tornar real. Pareceres técnicos emitidos recentemente pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pelo Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II) defendem que somente o terreno de Vila Oliva, com 445 hectares, seria viável para investimentos. O Departamento Aeroportuário do Estado (DAP) também chegou a essa conclusão. Semana passada, havia a esperança de que o debate sobre a localização do aeroporto avançasse, durante uma reunião temática com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias. Entretanto, devido a outros compromissos, Jobim cancelou o encontro. Não há previsão de novo agendamento. - O que existe de concreto até agora é o nosso estudo, que sugere escolher o sítio aeroportuário de Caxias e abortar o projeto de um aeroporto nas Hortênsias, porque haveria confronto de tráfego - revela Roberto Carvalho Netto, gerente da Anac para a Região Sul. Área de campo, as terras de Vila Oliva teriam condições para abrigar um aeroporto com pista de 3 a 4 mil metros de extensão (o atual aeroporto de Caxias tem pista de 2 mil metros) e capacidade para operar com cargueiros como um Boeing 747-300. Outro diferencial é que o licenciamento ambiental da área seria facilitado, segundo o engenheiro Fernando Cavalcanti Bizarro, do DAP, porque não existe floresta nativa, apenas vegetação rasteira e pomares. O mais recente Plano Diretor de Caxias, aprovado em 2007, prevê o destino daquela área para um aeroporto. A área sugerida na comunidade de Mato Perso, em Farroupilha, estaria descartada tecnicamente por abrigar uma bacia de captação, ser acidentada, ficar próxima à região com moradias e ainda haver obstáculos aéreos, como a Igreja de Nossa Senhora de Caravaggio, explica Bizarro. Nas terras farroupilhenses, a pista poderia ter no máximo 2,4 mil metros. Já em Canela, onde o projeto se arrasta desde 1989, o maior empecilho seria ambiental, uma vez que 51% da área é de floresta pinus e 4,72% de mata nativa. Nem o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), na esfera federal, nem a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) querem se responsabilizar pelo licenciamento, e o caso é discutido na Justiça Federal desde 1999. Entretanto, a opção por Vila Oliva excluiria a obra em Canela, lembra Sérgio Sparta, diretor do DAP. Discussões - Com a preferência por Caxias, são previsíveis novos embates entre políticos e empresários da região. Ainda em 15 de dezembro de 2006, o engenheiro Bizarro, então diretor do DAP, assinou parecer positivo para construção do aeroporto na área de Vila Oliva. Várias reuniões se sucederam em CICs e Câmaras de Vereadores e, apesar da avaliação técnica, não houve consenso nem avanços. O ex-presidente da Anac, Milton Zuanazzi, participou de alguns desses encontros e, pressionado, em vez de se posicionar a partir dos dados técnicos preferiu determinar a reavaliação de áreas pelo órgão, conforme revela uma fonte da Anac. Assim, tudo ficou como estava. Com a área confirmada, uma grande empreitada viria pela frente: desapropriação das terras (no caso de Vila Oliva,13 famílias), elaboração de projeto e captação de recursos. Esse último item já estaria assegurado, uma vez que no início do ano a bancada gaúcha no Congresso Nacional, formada por 31 deputados e três senadores, conseguiu aprovar uma emenda de R$ 100 milhões no Plano Plurianual do governo federal (2008-2011 ) para o aeroporto. Esse dinheiro é certo, só que para vir é preciso existir uma área definida e um projeto. - Seja qual for a cidade beneficiada, tem de haver uma decisão para que possamos prever avanços. Uma região próspera como a nossa precisa de um aeroporto maior e mais equipado - opina Milton Corlatti, presidente da CIC de Caxias.
Plano de expansão
A construção de um novo aeroporto em Caxias do Sul faz parte do Plano Aeroviário do Estado (PARGS) 2003-2022. A obra também foi aprovada, em 2003, pelo estudo sobre Desenvolvimento Regional e Logística de Transportes do Rio Grande do Sul, o Rumos 2015. Equipe de técnicos da Anac esteve na área de Vila Oliva, de 17 a 20 de julho de 2007, e deu parecer favorável ao terreno juntamente com técnicos do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II). Em setembro do ano passado, um novo estudo foi realizado na área pelos mesmos órgãos, comprovando a tese do primeiro.
SAIBA MAIS
O ATUAL AEROPORTO DE CAXIAS

- Onde fica: bairro Salgado Filho, zona sul, a 4 quilômetros do centro de Caxias
- Dimensões do terreno: 56 hectares
- Aeronaves que podem operar: Boeing 737-500 (144 passageiros) Fokker F-100 (108 passageiros) e Airbus A 320 (176 passageiros)
- Pista: 2 mil metros de extensão e 30 metros de largura
- Terminal de passageiros: 1,8 mil metros quadrados
- Pátio de estacionamento de aeronaves: 1,3 mil metros quadrados
- Altitude considerada: 754 metros
- Movimento médio de passageiros: 120 mil ao ano
PRÉ-PROJETO DE VILA OLIVA
- Onde fica: imediações da Fazenda Tabela, a 34 quilômetros do centro de Caxias
- Características: área de campo, com vegetação rasteira, além de pomares
- Dimensões do terreno: 445,529 hectares, de propriedade de 13 famílias
- Aeronaves do pré-projeto: Boeing 767-300 ER (entre 200 e 300 passageiros) e Boeing 747-300 (cargueiro)
- Capacidade da pista: 3 mil metros de extensão e 45 metros de largura
- Terminal de passageiros: 4 mil metros quadrados
- Pátio de estacionamento de aeronaves: 20 mil metros quadrados
- Terminal de cargas: 6 mil metros quadrados
- Altitude considerada: 900 metros. A infra-estrutura prevista possibilita vôos da Serra para a América do Norte, África e Europa
- Estimativa de demanda de passageiros: 600 mil ao ano
CUSTOS ESTIMADOS
- Desapropriações: R$ 2,394 milhões
- Estudos: R$ 250 mil
- Projetos: R$ 1,6 milhão
- Obras: R$ 100 milhões
NOVO AEROPORTO EM VACARIA
Há dois anos, as obras do aeroporto regional de cargas de Vacaria estão paralisadas. No final de 2007, a Anac repassou ao Estado R$ 1,68 milhão para a retomada dos trabalhos, mas os recursos ainda não chegaram ao município. A verba seria utilizada para finalização da terraplanagem, pavimentação e drenagem da pista de pouso.
O custo total do projeto do aeroporto é de R$ 25 milhões, sendo que R$ 6 milhões já foram investidos no terminal antes do rompimento do contrato entre a construtora responsável e o governo, no final de 2005. A empresa abandonou a obra devido a desentendimentos com o Estado. O aeroporto será utilizado para escoamento da produção agrícola dos Campos de Cima da Serra. A previsão é de que seja inaugurado em cinco anos
O p i n i õ e s
"A Serra precisa de uma plataforma logística integrada a um aeroporto. Não basta ter um novo aeroporto só para passageiros e cargas específicas. É preciso traçar um projeto que integre também carga rodoviária, porto seco e ferrovia, e beneficie toda a região, não apenas os interesses de uma localidade. Hoje, no entanto, o Estado está concentrado em melhorar o que já existe, porque o sistema de logística gaúcho é deficitário. Cometeríamos um erro estratégico se partíssemos para novos investimentos sem antes duplicar as já saturadas rodovias, por exemplo".
Daniel Andrade
Secretário Estadual de Infra-estrutura e Logística (ligado ao DAP)


"O Rio Grande do Sul precisa de um segundo aeroporto internacional, além do Salgado Filho, e a região de Caxias é a alternativa. Não podemos pensar pequeno. Canela tem que ter seu novo aeroporto com características específicas para a demanda turística. E a região de Caxias e dos Vinhedos necessita de um aeroporto também para transporte de cargas, de porte internacional. Seria ótimo ter um cenário que permitisse fazer apenas um aeroporto, mas esse cenário não existe. Temos que realizar duas obras. Novos estudos para identificar as áreas certas devem ser feitos."
Gilberto Pepe Vargas (PT)
Deputado federal, autor da emenda coletiva que garantiu R$ 100 milhões no Plano Plurianual do governo Federal para o aeroporto


"O jogo de empurra-empurra entre Fepam e Ibama ainda não terminou, mas Canela vai continuar lutando para sediar um aeroporto. Só vamos nos conformar em não receber a obra se for inviável tecnicamente. O aeroporto seria de extrema importância para a Região das Hortênsias porque atrairia mais turistas de mais regiões do país."
Carmen Seibt de Moraes (PP)- Prefeita em exercício de Canela




"Defendemos um novo aeroporto mais central para atender a região dos Vinhedos, mas sabemos que a topografia e as questões ambientais da região estudada em Mato Perso, área que conheço muito bem, podem inviabilizar a obra, e ficaríamos discutindo o projeto mais 50 anos. O importante é que o investimento venha para a Serra logo. Não vamos conflitar politicamente informações técnicas."
Bolivar Pasqual (PMDB) - Prefeito de Farroupilha




"Temos a convicção de que Vila Oliva é a melhor área para um novo aeroporto regional, tanto que em 2007 aprovamos no Plano Diretor de Caxias a preservação daquelas terras como sítio aeroportuário. Não somos bairristas, os levantamentos técnicos é que são favoráveis à obra no local, consideradas questões topográficas, ambientais e extensão. É importante que a região se una para tornar esse aeroporto uma realidade. Um dia perdido em discussões representa um mês de atrasos na execução do projeto."
José Ivo Sartori (PMDB) - Prefeito de Caxias do Sul



"Somos favoráveis que o novo aeroporto atenda aos anseios e necessidades de toda a região, não de uma cidade somente. É preciso unir questões técnicas e estratégicas. Se o aeroporto ficar a 70, 80 quilômetros da cidade (caso da área em Vila Oliva) talvez seja mais viável às empresas de Bento continuar realizando transporte de cargas via Porto Alegre. Um aeroporto muito distante da maioria das cidades da Serra acabaria sem demanda."
Alcindo Gabrielli (PMDB) - Prefeito de Bento Gonçalves
Fonte: JORNAL PIONEIRO DE 25 DE FEVEREIRO DE 2008

ATUAL AEROPORTO ESTÁ COM A CAPACIDADE ESGOTADA

A reivindicação da Serra por um novo aeródromo tem fundamento. O atual aeroporto de Caxias do Sul, o Hugo Cantergiani, está com a capacidade de expansão esgotada. Diariamente, operam apenas três vôos de e para São Paulo, com média de 12 mil embarques e desembarques ao mês. O transporte de mercadorias é pequeno: menos de uma tonelada por dia. A procura poderia ser maior se houvessem mais vôos e melhor infra-estrutura para cargas, acredita Milton Corlatti, presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias. Hoje, 40% dos caxienses que viajam de avião preferem embarcar no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, distante 130 quilômetros, devido às opções de horários e destinos, e também porque, não raro, o aeroporto serrano fecha por conta de neblina. As empresas da região também fazem opção pela Capital.Levantamento da CIC revela que 100 toneladas de produtos da cidade são embarcados todos os meses no Salgado Filho, sendo 60% para o Exterior (em Caxias não há Alfândega).Contra o Hugo Cantergiani pesam ainda o fechamento temporário, em novembro passado, devido à falta de um caminhão de bombeiros, e a recente notificação da Anac para que seja instalado um aparelho de raio-x e um detector de metais para fiscalização de bagagens e passageiros. O aeroporto tem até 15 de março para se adequar. Caso contrário, será proibido de vender passagens, ficando aberto apenas para pousos.
Fonte: JORNAL PIONEIRO DE 25 DE FEVEREIRO DE 2008

AS DEMANDAS DE HOJE

Um aeroporto com ampla infra-estrutura é um sonho antigo. Mas, afinal, qual a demanda da Serra por serviços aeroportuários? Hoje, 85% das cargas são transportadas por estradas, apenas 2% por via aérea. Com 29 anos de experiência em aviação, uma fonte caxiense afirma que bastaria ampliar os vôos do atual aeroporto para satisfazer as necessidades locais.- A maior produção industrial da Serra é escoada por terra e mar, meios mais baratos. Essa realidade não vai mudar. Um novo aeroporto, mesmo com cargueiros, não teria grande demanda, principalmente se houvesse poucos horários. Quanto ao transporte de passageiros, hoje muitas pessoas optam por embarcar no Salgado Filho em vez de depender dos três horários de Caxias. Se a oferta de vôos não aumentasse muito, as pessoas continuariam se deslocando à Capital - analisa. Há 13 anos agenciando cargas aéreas, o empresário Fernando Verza tem a mesma opinião. - Mensalmente, agencio 15 toneladas de mercadorias de Caxias com saída do Salgado Filho. São entregas de urgência. As empresas só utilizam o serviço quando não há outra alternativa. Se um novo aeroporto não tivesse cargueiros diariamente, continuaríamos usando o Salgado Filho - afirma. Hoje, 100 toneladas de produtos saídos de Caxias são despachados no aeroporto da Capital todos os meses. No Hugo Cantergiani são outras 25 toneladas por mês. Essa quantidade, que não considera a produção das demais cidades da Serra, é pequena, se comparada à movimentação do Salgado Filho, 1,5 mil toneladas de carga exportada ao mês e outras 900 toneladas de importações ao mês.Diretores dos dois maiores grupos empresariais de Caxias confirmam que a demanda por serviços de carga aérea não é grande. Erino Tonon, diretor de operações das empresas Randon, diz que apenas 10% dos 250 milhões de dólares de produtos exportados e 50 milhões de importações anuais passam por aeroportos. Milton Susin, diretor de logística e aquisição da Marcopolo, conta que o transporte aéreo é utilizado apenas como uma espécie de Sedex.As empresas da Serra que mais utilizam transporte aéreo são aquelas que exportam e fabricam produtos de pequeno porte, como plásticos, madeira e peças de metal.
Fonte: Jornal Pioneiro de 25 de fevereiro de 2008

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Vereador acredita que é preciso unificar a região em torno do assunto.

Reportagem: Rádio Caxias 930 AM
Documento elaborado por empresários de Bento Gonçalves desagrada vereador caxiense.
O presidente da Câmara, vereador Elói Frizzo, tomou conhecimento de um documento produzido pela CIC de Bento que busca direcionar a definição do novo aeroporto para a localidade de Mato Perso, na divisa entre Caxias e Farroupilha. O documento traz os nomes de prefeitos, vereadores e empresários de diversas cidades da região que seriam, supostamente, favoráveis à troca. Frizzo acredita que é preciso unificar a região em torno do assunto para que o projeto do novo aeroporto seja concretizado. Ele destaca que não se deve usar o nome de lideranças políticas em torno de interesses particulares. O vereador disse ainda que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, deve vir a Caxias participar de uma audiência pública ainda no mês de março. Os trabalhos para a definição do projeto precisam ser concluídos logo, já que a bancada gaúcha no Congresso Nacional aprovou uma emenda que libera R$ 100 milhões de reais do plano plurianual do governo federal. A Comissão Especial Temporária para a construção do novo Aeroporto de Caxias do Sul já teve os vereadores nomeados pelas bancadas e na próxima terça-feira devem ser definidas as funções de cada integrante.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

COMUNICADO IMPORTANTE: NELSON JOBIM CANCELA VINDA A CAXIAS DO SUL

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - 18/2/2008
A Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) informa que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, cancelou sua vinda a Caxias do Sul. Em conseqüência, a reunião-almoço que seria realizada na próxima sexta-feira (22) foi cancelada, como também foi cancelada a audiência pública na Câmara de Vereadores e os demais compromissos agendados pelo ministro. Aproveitamos para comunicar também que o calendário das reuniões-almoço da CIC será retomado no dia 3 de março.
Atenciosamente,
Milton Corlatti Presidente da CIC

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Parlamentares discutem local onde deve ser instalado novo aeroporto regional

Fonte: Câmara Municipal de Caxias do Sul - Assessoria de Imprensa
Na Sessão Ordinária, desta quarta-feira (20), o Vereador Getulio Demori/PP ocupou a tribuna para falar sobre a construção do novo aeroporto regional. O parlamentar apontou alguns dados técnicos que foram discutidos em uma audiência pública, em setembro de 2005, quando Demori era presidente da Comissão de Obras da Câmara. Na ocasião esteve presente o então diretor do Departamento Aeroportuário do Estado, Fernando Cavalcanti Bizarro.
Demori lembrou que, na época, o governo do Estado havia solicitado a realização de estudos sobre a viabilidade de construção de um aeroporto na região, especialmente para transporte de carga aérea de rota internacional. O Vereador recordou ainda algumas pontuações sobre o local que deveria ser escolhido para a construção do aeroporto. “A área de Vila Oliva tem a desvantagem de estar fora do eixo da demanda, mas apresenta as vantagens de uma topografia mais favorável. A de Mato Perso é bem acidentada, porém as desapropriações seriam mais em conta, pois a área não apresenta maior problema com a existência de habitações”, relatou.
O Vereador acrescentou que é urgente se definir o local para construção do novo aeroporto. “Será necessário um tempo razoável diante da grandeza da obra e, por isso, mais uma razão para que haja uma urgente definição”, declarou.
O presidente da Câmara, Vereador Elói Frizzo/PSB, acredita que a escolha do local deve ser feita levando em conta os aspectos técnicos. “O aeroporto interessa à economia da região e da nossa cidade, independentemente do local onde seja instalado”, reforçou. Frizzo informou ainda que uma nova audiência pública sobre o assunto deve ocorrer ainda em março, com a presença do Ministro da Defesa, Nelson Jobim.
Para o Vereador Alfredo Tatto/PT o local mais indicado para a instalação do aeroporto seria Mato Perso, mas ele não é favorável à disputa das cidades pela obra. “Se começarmos com esse embate entre as cidades, não iremos conseguir nada, além da ida dos recursos para outros projetos”, expôs.
O Vereador Francisco Spiandorello/PSDB alertou que a questão não pode ser colocada a nível de bairrismo. “O estudo técnico é fundamental, mas a escolha do local sempre é uma decisão política”, informou ainda.
Getulio Demori finalizou dizendo: “Temos que torcer para que a nossa região possa debater e chegar à conclusão que seja um local indicado, e que não haja uma disputa que possa inviabilizar o nosso aeroporto regional”.